NOME COMPLETO
TRUPE LÍRICO MUSICAL UM BLOCO EM POESIA
NOME SIMPLIFICADO
UM BLOCO EM POESIA
Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra Flabelo vem do latim flabéllum, que quer dizer 'abanico, leque'. Historicamente, o flabelo era um grande leque de folhas ou de plumas tendo na base um longo cabo, especialmente usado por escravos ou acompanhantes para abanar algum dignitário, o papa, em seus cortejos, ou o celebrante, durante a missa.
Em Pernambuco, o Flabelo ganhou outra dimensão, devido aos festejos carnavalescos, tornando-se um dos símbolos maiores dos Blocos Líricos. No caso da Trupe Lírico-Musical Um Bloco em Poesia, os elementos que caracterizam o seu Flabelo são os corações, o bandolim, a lua e as estrelas. A sua concepção e primeira confecção foi realizada
pelo artista plástico Evandro Viana, em 2003.
Em Pernambuco, o Flabelo ganhou outra dimensão, devido aos festejos carnavalescos, tornando-se um dos símbolos maiores dos Blocos Líricos. No caso da Trupe Lírico-Musical Um Bloco em Poesia, os elementos que caracterizam o seu Flabelo são os corações, o bandolim, a lua e as estrelas. A sua concepção e primeira confecção foi realizada
pelo artista plástico Evandro Viana, em 2003.
Esta é a bandeira que representa o grupo de fundadores do Um Bloco em Poesia. O conceito gráfico do estandarte foi concebido pela designer Ana Rios entre 2000 e 2001. Primeiramente, o estandarte do Um Bloco em Poesia somente existiu no encarte do CD que o grupo lançou em 2001. No mesmo ano, impulsionados pelo espírito do entrudo que se avizinhava, os fundadores decidiram tornar realidade o seu estandarte. Assim, o artista plástico Francisco Câmara confeccionou-o a tempo de adornar os diversos lançamentos do CD Um Bloco em Poesia que o grupo realizaria. O estandarte, contudo, seria apresentado efetivamente como abre-alas, nas ruas do Recife, apenas no carnaval de 2002.
João Araújo e Adalberto Cavalcanti
Olha como flutua
Esse estandarte louco!
Deixa o desejo solto
E faz arrepiar...
Vem colorindo as ruas,
Prédios tombados, pontes,
Rompendo os horizontes
Do céu azul e do mar...
Vejam que maravilha
Essa folia resplandecer;
Vai ver que a dor existe
Mas não insiste em aparecer...
São poetas, cantores, bandolins, canções
Redesenhando fantasias e emoções...
O frevo vem de um Bloco em Poesia,
Brota na rua e vai pra imensidão,
Vai, explode e o povo sai cantando
Com o coração na mão,
Misturando o futuro
Com aquilo tudo que é tradição...
MARCHA-REGRESSO
Alegre Despedida
Heleno Ramalho e Adalberto Cavalcanti
Quero na minha partida
Fazer de conta que não é adeus,
Vai regressando o meu Bloco em Poesia,
E poesia é a luz nos olhos meus;
São as pastoras dos meus madrigais,
Que em versos e cantos ancestrais
Estão anunciando alegre despedida
Porque nesta vida tristeza tem demais
Ninguém consegue o tempo parar,
E outro dia pode ser uma ilusão,
Vem cá, poeta, um abraço enorme,
Enquanto dorme minha solidão;
E a frevança a cantar,
Seja na terra ou no mar,
Faz a chegança de novo arrebol;
Para esquecer que a vida traz dores,
Amanhã nascem mais flores
Com a luz do Sol
FUNDADORES
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